quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Uma das promessas do novo prefeito


Uma das promessas do novo prefeito da cidade de São Paulo



O prefeito eleito de São Paulo, João Dória Júnior, anuncia, entre outras medidas, que o valor do IPTU será aumentado de acordo com o índice de inflação.



Conforme a legislação vigente, os imóveis residenciais na cidade de São Paulo têm como uma das variáveis de atualização do IPTU seu valor de mercado.



E aqui cito meu caso como exemplo:


Passados 7 anos em minha nova residência no bairro de Higienópolis, me dou conta que o valor do IPTU mais que dobrou no período. Resolvo consultar a Prefeitura de São Paulo sobre a causa do aumento tão elevado, uma vez que sou proprietário do imóvel e não tenho nenhuma intenção de comercializá-lo, nem para venda nem para locação. A explicação que consegui apurar para tal aumento é que os imóveis da região foram muito valorizados.


E aí me pergunto: porque um órgão público quer se beneficiar da valorização de imóveis da região? Não seria o caso de taxar a valorização apenas no caso de venda ou aluguel do imóvel? E então reclamei, sobre meu descontentamento, para o atendente da Prefeitura:
--“o retorno obtido com o elevado aumento do IPTU é inexistente, ou seja, continuamos com as vias públicas em péssimas condições, esburacadas e cheias de remendos mal feitos. A iluminação pública, no geral, é deficiente, propiciando todo tipo de insegurança aos cidadãos. Toda a vegetação do bairro não tem tratamento adequado. Sem falar na falta de segurança e outras deficiências, como a má conservação dos postes. Quanto a segurança observa-se que vários condomínios da região instalam câmeras com gravação 24 horas no perímetro dos edifícios e reforçam a iluminação nas calçadas obter melhor imagem. ”

Diante do exposto, em fevereiro de 2014, resolvi entrar com um recurso junto à Prefeitura reivindicando providências para solucionar a disparatada situação. Resultado: Recurso Indeferido.
 
À guisa de esclarecimento exponho que de 2005 a 2016 o valor do IPTU do meu imóvel sofreu acréscimo de 286,26% enquanto a inflação do período foi de 88,53% (IGP-M). Assim, pretendo voltar com a minha reivindicação juntos aos poderes competentes pois os imóveis do meu bairro, com a crise econômica vigente, se desvalorizaram e pela lógica o valor de meu IPTU deveria ser reduzido.

 Inconformado com a situação, nesse ano de 2016 me dirigi à Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo para que reconhecessem o problema e o solucionasse. Resultado: um dos vereadores diz que só um movimento popular poderia dar fim ao impasse quanto ao valor do IPTU.

Assim, e tendo em vista a promessa do novo prefeito eleito de que o valor do IPTU será aumentado de acordo com o índice de inflação, proponho um movimento popular dirigido à Câmara dos Vereadores de São Paulo chamando a atenção para a relação custo-benefício absolutamente injusta, o qual poderá ser concretizado por um abaixo-assinado.  



domingo, 14 de fevereiro de 2016

Caro Julio,

O teu trabalho nesse livro (Razão e Emoção - Livraria Cultura) me lembra Immanuel Kant e todo o trabalho de uma vida na apologia da razão e os devidos equilíbrios tão necessários no campo da emoção. Parabéns. 


Luiz Bersou

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Mega-Sena nunca premia um paulistano, contrariando todas as leis da estatística. A imprensa nunca cobrou da Caixa Econômica Federal uma estatística sobre as praças onde os “sortudos” ganharam fortunas.

E não há qualquer auditoria externa, independente e competente, para comprovar a lisura dos sorteios.

Com o afastamento do vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal, por questões de ordem política, a Mega-Sena passou a acumular sistematicamente.

Por que será? 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016



Ah! Se fossemos todos assim.

Os desmandos, a falta de ética, o compromisso dos homens públicos e mulheres públicas voltados para esferas próprias e privadas, tornaram nossas vidas um verdadeiro suplício, algo que outrora não imaginávamos.

Os cargos públicos preenchidos não por competência técnica, mas sim por conchavos políticos, muitas vezes decorrente da estrutura política vigente no país, onde para governar é preciso fazer acordos espúrios. Vide os casos do PSDB se alinhando com o DEM, e o PT com o PP.

As decisões econômicas mal orientadas ou tomadas em benefício de poucos. Pautadas não por interesses nacionais, mas por arbítrio. Uma das consequências: em 2015 o Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 23,5 bilhões, 15,4% maior que em 2014. E o Bradesco com lucro de R$ 17,19 bilhões, 14% maior que 2014.

 Um sem-número de casos... E aqui vai mais um:
Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo. Um estudo da Organização Transparência Brasil concluiu que 1 minuto trabalhado aqui custa a nós contribuintes R$ 11.545,00. Por ano cada senador não sai por menos de 33 milhões de reais e o custo anual de um deputado é de 6 milhões e seiscentos mil reais.

Os valores apresentados acima causam mais espanto quando comparados a vários países ricos. A média dos custos anuais de “nossos” deputados e senadores é de 10 milhões e duzentos mil reais por parlamentar. Na Itália, três milhões e novecentos mil reais. Na França, dois milhões e oitocentos mil reais. Na Espanha, oitocentos e cinquenta mil reais. E na vizinha Argentina, por mais incrível que pareça, o custo anual de cada parlamentar é de um milhão e trezentos mil reais.

O pior é que esses elevados custos se repetem nas Assembleias Legislativas. Em Brasília cada um dos 24 deputados distritais custa por ano quase dez milhões de reais.

E se repete também nas Câmaras de Vereadores: no Rio de Janeiro e em São Paulo, cada vereador custa pelo menos cinco milhões de reais anualmente.    

Com tudo isso, ainda o governo quer reeditar a CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira para cobrir custos. E a Receita Federal quer entrar em nossas contas bancárias para cobrar mais impostos e assim aumentar a renda do governo.

Tudo isso com o objetivo de cobrir o rombo dos cofres públicos, de cuja responsabilidade é do próprio governo.

Por que não é factível reduzir os custos elevadíssimos dos cargos públicos? Por que não “enxugar” a máquina do Estado?  


Haja coração e cérebro!!!